domingo, julho 29, 2007

Últimas

Então... já faz um tempinho que não entro por aqui. Da última vez ainda tinha carona pra voltar pra Londrina. O gerente foi transferido para outra cidade. Agora, cada final de semana é uma nova aventura.

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Não falei aqui, mas coisa de um mês e pouco atrás tentaram entrar na minha casa em Ibaiti. Ainda bem que o meliante ou era principiante ou incompetente e não conseguiu entrar. Por volta das nove da noite, Ídolos na tv, telefone no ouvido, escuto um barulho muito forte vindo de fora. Eu tinha fechado a porta do quarto pra não ficar fedendo ovo frito - minha janta. O barulho de batidas era não forte que mesmo com a porta fechada quem estava no telefone escutava. No caso, o Fernando, porque se fosse minha mãe, enfartava. O ladrãozinho tinha conseguido subir na sacada do quarto e estava tentando quebrar o vidro. Abri a cortina e dei de cara com o sujeito que, assustado, evaporou em poucos segundos, se espatifando no chão, com certeza. Espero. Naquela hora fui até valente, dei também minhas pancadas pelo lado de dentro pra espandar o moço. No segundo imediatamente posterior à evaporação tremi feito vara verde. Em seguida chamei a polícia que, calmamente me veio com a seguinte frase: "Nossa, você foi sortuda, heim? Aqui em Ibaiti essas é difícil acontecer dessas coisas!". Ah, grande sorte a minha. Preferi não discutir. Depois do acontecido, dormi um mês na sala com a luz do quarto acesa e a porta fechada, até a imobiliária colocar grades na porta.

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Há uns dois finais de semana fiquem em Ibaiti no sábado. É que um pessoal de Londrina foi pra lá curtir o bailão do CTG com os Gaúchos da Fronteira. Chegando perto de casa, escuto um barulho bem familiar, especialmente nas manhãs de sábado no calçadão em frente às Pernambucanas. Quem era? O peruano do cd de flauta. "Nossa, aqui em Ibaiti, meu Deus, que doido". Depois fiquei sabendo que não foi uma visita pontual. Há tempos eles aparecem por lá. Com a janela do banheiro aberta, a musiquinha invade minha casa.

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terça-feira, maio 01, 2007

Neura tipicamente feminina

Você e seu colega de trabalho pegam carona com o patrão-mor. Não precisa rachar gasolina, o esquema é ótimo. Uma economia de uns 50 reais se fosse pra ir e voltar, fora o ar-condicionado e a rapidez. Voltando à carona. O carro, novo. O banco de couro, cinza bem clarinho, absolutamente limpo e você, mulher, menstruada.

Na verdade, nem deveria estar tão preocupada, já que troquei de absorvente logo que saí de casa para pegar a carona. Além do mais, já é o terceiro dia e o fluxo deve estar bem mais fraco do que ontem e anteontem. Mas é o carro do patrão, banco de couro, cinza bem clarinho e absolutamente limpo. Relaxa, não há de acontecer nada. Mas é o banco da frente! Não dá nem pra dar uma levantadinha de leve pra ver se não começou a acontecer algum estrago. Então o jeito é rezar. Uma hora e tantos que é o tempo que dura a viagem.

Com o desespero involuntário, começo a achar que estou sentindo um molhadinho fora do lugar. Não, não, deve ser o ar-condicionado que deixou o banco gelado, afinal, é de couro. E se não for?! Ai, meu Deus, acho que não coloquei o absorvente direito não, parece que ficou meio pra frente, na pressa de não atrasar. Calma, fica fria, lembre-se, é o terceiro dia, quase acabando, não há de acontecer nada. Amanhã, mesmo, é só uma merrequinha. E pense bem, isso já aconteceu alguma vez na sua vida? Ah, sim, claro, o suficiente para achar que vai acontecer mensalmente. Nessa de acreditar que os flocos de gel vão transformar a menstruação em uma gelatina e que os buraquinhos da cobertura não vão deixar o fluxo retornar o banco que era branco mudou de cor. Ah, mas foi só uma vez e faz tanto tempo! Só que o banco agora é de couro cinza clarinho, ainda por cima do chefe.

O melhor a se fazer é não dar moleza e contrair o que for possível para manter meu vermelhinho dentro de mim. Se eu relaxar, ele vai que vai. E se acontecer o efeito contrário? E se essa contração ajudar a espremer meu útero como uma laranja? Pensa, pensa, a lei de Murphy não é a lei de Deus, embora seja muito próxima. Repita comigo: não vai vazar, não vai vazar, óuuuuuummmmm. Está bem. Vamos em frente, confie na tecnologia. Não há de ter nada de outra cor quando você se levantar. Já estamos quase chegando. O geladinho lá de baixo, a essa altura, já nem devia estar mais geladinho, é de fato o ar condicionado te pregando uma peça.

E depois dessa uma hora e meia quase duas de agonia sufocada, chegamos ao destino. O banco? É LÓGICO, permaneceu intacto. Obviamente, fui o mais depressa possível ao banheiro para conferir se o estrago não estava iminente. Uma boa respirada profunda, cara de que não aconteceu nada. Afinal, graças ao bom Deus, à tecnologia e ao terceiro dia de fluxo, não precisei passar por esse constrangimento. Pensando bem, acho que aquela espremidinha também ajudou.

sábado, abril 28, 2007

Uia!

Ibaiti, 23h30, quinta feira. Depois de uma cochilada no sofá ao som de um programa qualquer, desperto imediatamente. E meio sem saber o porque, me pego a limpar a casa, varrer a área de serviço, cozinha, sala, recolher as roupas do varal, dar uma passadinha de pano no chão, lavar a louça. Acho que isso deve ser típico de quem tem um monte de tempo para fazer coisa alguma, como é o meu caso. Ainda mais que minha colega de trabalho que também é minha "roomate", chique!, estuda de noite, mas sai 17h30 e só volta 00:30, ou seja, praticamente nos vemos só no trabalho.

Minha nova rotina é dividida em três partes.

Acordo às 8h00, ligo a tv, escovo os dentes, passo café, tomo remédio, como, troco de roupa, arrumo a cama, tranco a porta e são quase nove. Dá tempo de fazer tudo na maior calma.

Chego no banco, bato ponto, trabalho, bato ponto, como, bato ponto, trabalho, bato ponto e vou embora. Percorro o longo e interminável percurso de uma quadra e meia que separa minha casa do trabalho.

A terceira e mais longa parte me permite fazer muitas coisas. E quando se tem esse monte de tempo disponível o jeito é dar conta de fazer tudo o que se deveria fazer quando não se tinha tempo, ou pouco. Como passar fio dental em todos os dentes, vencendo aquele monte de ferro do aparelho ortodôntico. Observar, dia a dia, a movimentação dos dentes e o diminuir da minha banguela. Não deixar louça suja na pia. Fazer comida (essa é a pior parte, sou minha própria cobaia!). Levantar do sofá e arrumar o pano e as almofadas. Que no final das contas a gente percebe que poderia fazer tudo isso mas tinha é preguiça.

Também tenho algumas metas. Segunda-feira vou procurar uma academia, pagar a mensalidade e me forçar economicamente a fazer os exercícios, pois como boa mão de vaca que sou, não vou desperdiçar a grana. Outra meta, que vai ser em outro dia, é fazer uma ficha na locadora. Procurar também algum lugar em que eu possa fazer alguma coisa com o diploma que eu tenho. Vou aproveitar esse final de semana em Londrina para pesquisar receitas práticas, variadas e baratas para que mora sozinho e não tem noção de quanta comida deve fazer e que acaba jogando resto de comida fora porque não aguenta mais comer a mesma coisa pelo terceiro dia seguido.

Bom, não sei como acabar o texto! Na verdade nem estou muito inspirada... mas quem quiser ver fotos de Ibaiti, é só entrar em http://luanacmachado.multiply.com/photos !!! As fotos são tão ruinzinhas quanto minha máquina, mas dá pra enxergar.

quinta-feira, abril 05, 2007

Da série, Coisas que eu nunca tinha visto e vi!

Coisa 1: A exata hora em que trocaram o cartaz do "Em breve" do cinema;

Coisa 2: Uma moça com uma rasteirinha igualzinha a minha e do meu lado no busão...

quarta-feira, março 21, 2007

Menina! Quanto tempo! Nossa! Já tá empoeirado, heim? Tá na hora de exterminar as teias de aranha! Vamos lá!
Para dar início a essa missão, uma lista com piadinhas infames de jornalista que vi há pouco no comunique-se, por Anselmo Gois:

O jornalista é sempre muito criterioso. Separa o joio do trigo. E fica com o joio.
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Só não vê quem não lê: metade dos tópicos da imprensa são balas perdidas (Millôr Fernandes).
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Um repórter de rock é um jornalista que não sabe escrever, entrevistando gente que não sabe falar, para pessoas que não sabem ler.
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Um analista político é alguém sem ética o suficiente para ser um advogado, sem prática o suficiente para ser um teólogo e pedante o suficiente para ser um economista.
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Um jornalista está com estresse. Seu analista sugere que ele tire uns dias e vá se ocupar de coisas bem simples. Ele resolve então ir para uma fazenda trabalhar como peão.
Como primeiro trabalho, o fazendeiro manda-lhe jogar esterco num campo, imaginando que o jornalista irá levar o dia inteiro. Uma hora depois ele volta para o fazendeiro dizendo que está terminado. O fazendeiro vai verificar e o serviço foi concluído eficientemente.
Ele dá então outra tarefa: separar batatas em três montes: o primeiro com as grandes, o segundo com as médias e o terceiro com as pequenas.
De noite, o jornalista não aparece. O dia seguinte ele não vai almoçar. O fazendeiro vai saber o que aconteceu. O jornalista está na frente das batatas, com apenas três batatas separadas.
- Não entendo! - espanta-se o fazendeiro - O senhor cuidou do esterco em uma hora e não consegue separar as batatas em três montes?
É que... espalhar merda é comigo mesmo.
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O que significa um cigarro de maconha em cima de um jornal?
Baseado em fatos reais!
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Dois jornalistas embarcaram em um vôo em Seattle. Um deles sentou-se à janela, o outro no assento do meio. Um pouco antes da decolagem, um economista sentou-se no assento do corredor, próximo aos coleguinhas. Tirou os sapatos, mexeu os dedos dos pés e estava se ajeitando, quando o jornalista na janela disse:
- Acho que vou levantar e pegar uma Coca.
- Sem problemas eu pego pra você - disse o economista.
Ele foi e um dos jornalistas pegou o sapato do economista e cuspiu dentro dele.
Quando ele voltou com a Coca, o outro jornalista disse:
- Parece boa, acho que vou querer uma também.
Novamente o economista foi gentilmente buscar, e o outro jornalista pegou o outro sapato do economista e cuspiu dentro.
O economista retornou com a coca e todos se sentaram, os jornalistas bebendo seus refrigerantes e o economista apreciando o vôo.
Quando o avião estava pousando, o economista calçou de volta seus sapatos e logo descobriu o que havia acontecido. Irritado, disse:
- Até quando isto vai durar esta briga entre as nossas profissões? Este ódio? Esta animosidade? Estes cuspes nos sapatos e mijos dentro de Coca-Colas?
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Um jornalista, um filósofo, um biólogo e um arquiteto estavam discutindo sobre qual seria a verdadeira profissão de Deus. O filósofo disse:
- Bem, acima de tudo, Deus é um filósofo porque ele criou os princípios nos quais o homem vive.
- Ridículo - disse o biólogo. - Antes disto, Deus criou o homem e a mulher e todas as coisas vivas, de maneira inquestionável, portanto Deus é biólogo.
- Errado - complementou o arquiteto. - Antes de criar os seres vivos, Deus criou o céu e a terra. Antes da terra só havia confusão e caos.
- Pois é - falou o jornalista. - De onde vocês acham que veio o caos?
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Qual é a maneira mais prática de um jornalista se suicidar?
Saltando de cima do próprio ego!
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Qual é a semelhança entre um jornalista humilde e o Super-Homem?
Nenhum dos dois existe.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Yes! I have Wide Screen!





domingo, janeiro 21, 2007

...

As coisas até iam tranquilas. Umas novidades legais aparecendo, um 2007 que parece ser melhor que o 2006. Pois é. De repente, as coisas acontecem todas de uma vez. ! A maior surpresa dos meus últimos anos. Surpresa mesmo, porque é uma coisa de que eu já tinha me esquecido completamente. Por um lado é bom, por outro nem tanto. Por um lado vale a pena, por outro, não sei. Não tenho idéia de onde vou parar, para onde vão me mandar. Não tenho certeza se é melhor ir ou ficar. É a típica bifurcação do caminho e eu, indecisa como de costume, estou exatamente no vértice, conseguindo olhar com um olho para cada lado. Proeza. De um lado tentar minha carreira profissional, do outro uma grana garantida, mas em outro planeta, com uma pequena, bem pequena chance de me encontrar lá dentro fazendo o que estudei para fazer.
Dia cinco eu conto qual vai ser. É só lá que vou saber. Olha a rima!
Por enquanto, é só frio na barriga.
Para quem não entendeu nada, depois eu explico.