terça-feira, junho 27, 2006

E se meu nome for um palavrão? Mais, se meu nome e sobrenome formassem uma ofensa das mais inaceitáveis em algum idioma por esse mundo afora? Penso nisso toda vez que vejo o nome de um jogador estrangeiro, de uma cidade no meio de um vale ou de alguma montanha. E se eu chegasse a algum lugar desses e me apresentasse "Oi, sou Luana" recebendo na seqüência imediata uma pedrada certeira no meio da testa? E se ao pedir desculpas "Péraí, foi mal!" fosse novamente mal interpretada por alguém que se sentiu ofendido e que entendeu "poèr'aî fômá u", frase que macula enormemente a imagem de sua mãe querida? Muita coincidência? Não sei. Quem sabe meu nome possa significar também um pedido indecente ou simplesmente um cumprimento inocente. A senha para entrar em um lugar proibido e secreto ou o nome de uma comida estranha. O nome de uma estrela, de um ritual tribal, de uma doença boba, a raça de um animal. Quem sabe? Mas que não é difícil, ah, isso não é mesmo. E que eu não precise chegar lá pra saber.

terça-feira, junho 20, 2006

Revirando meus textos antigos, percebi que tenho uma certa tendência em matar meus personagens.
Preciso providenciar finais mais felizes.

segunda-feira, junho 19, 2006

Burra, nada mais.

Da série Revirando o PC...*

Porta entreaberta. Ah, mundo novo! Sobe, desce, voa, gira, piruetas. Ana!? Aqui! Que atração irresistível causam as lâmpadas sobre os insetos, sobretudo aquelas de mercúrio, compridas e brancas. Gabriel? Gabriel? Jonas? Eu! Essa luz deve equivaler a Deus; pode existir então um conflito de identidade? Os insetos não ficam o tempo todo perto de Deus! Acho que não, talvez a luz seja meramente hipnótica e nada mais. Que belo corredor, desce, quase aterra e sobe novamente. Pernas, ombros, cabeças, teto. O toc toc do giz sobre o quadro. Vinícius? Tô aqui! Uma, duas, cinco voltas completas. Energia à tona. Calor ali. Onde está mesmo a porta? Ah, árvores, como não pensou nisso antes. Força total, mil quilômetros por hora. Pá! Os insetos costumam ser burros e míopes. Eles tentariam atravessar uma pintura para chegar à paisagem, o que dizer de um simples vidro? Sobe novamente, desta vez para alcançar a luz mais alta, mais bonita, faiscante, cintilante como uma estrela. Agora, mais forte ainda. Está quase chegando, mais perto, mais perto.... é o fim. A falta de cérebro entre esses seres se confirma nessa triste atitude. Agora caem os restos mortais da mariposa burra, que confundiu ar com vidro, lâmpada com Deus e ventilador de teto com estrela.

*Ela surge quando a imaginação vai lá e já volta.

sexta-feira, junho 16, 2006

Uma semana com três segundas-feiras
e dois domingos e meio.
Isso cansa!

segunda,
1/2 terça e 1/2 domingo,
segunda,
domingo,
segunda,
sábado e
domingo.
Eis os sete dias.

quinta-feira, junho 15, 2006



Depois de dias com soja pra lá e soja pra cá, fui testemunha de um casamento que, mesmo um tanto rápido, já estava demorando pra acontecer. Minha prima-irmã e meu amigo-primo-irmão agora são meus prima-irmã-afilhada e amigo-primo-irmão-cunhado-afilhado. Coisa linda de se ver, faz bem pro coração. Um amor forte e veloz como a explosão de um vulcão.
Minha assinatura agora está lá, no cartório de registros. Na hora H, a emoção é tão singular que nem parece que acontece o que está acontecendo. Parece festa, filme. Os olhos lacrimejam, mas a lágrima não escapa. É alegria e emoção. Desespero para tirar fotos da troca de aliança, da expressão no rosto hipnotizado de cada um dos dois. É emoção de rabiscar meu nominho nessa história tão bonita. Meu primeiro casamento. Não o meu, mas um em que eu participo. Tenho certeza de que comecei muito bem.

segunda-feira, junho 05, 2006

Existe e não é meu. Mas é uma gracinha!

www.luana.com.br

quinta-feira, junho 01, 2006

Meta

Layout novo, dia novo, meta nova. Decidi que devo aproveitar melhor algumas horas do meu dia, seguindo o conselho que me foi dado ontem. Para tanto, precisarei sacrificar um hábito que me acompanha há anos. Assistir novelas. Sim, admito, sou uma consumidora compulsiva, embora um pouco menos nos últimos tempos. Esse gosto virou até objeto de estudo em um trabalho da faculdade, e olha que até estudando à noite consegui acompanhar. Mas, daqui pra frente, só sinopse na internet, revista de fofoca e propaganda durante a programação. No começo, vai ser difícil, eu sei, mas a novela das oito já está acabando, a das seis não assisto direito e no horário das sete fico “zapeando” entre um canal e outro. Novelas simultâneas. Mesmo com uma do Maneco despontando pela frente, tentarei me manter firme e seguir minha meta. Nos horários, agora, livres, quem sabe um pouco de cultura e exercício mental. Um curso de espanhol a distância e um bom livro. Meditação, Yoga de revista, trabalhos manuais, novos sites e contatos. Atividades que, de preferência, não incomodem meu bolso furado. Vou tentar. Eu juro.