sexta-feira, abril 28, 2006

Tá, tá, tá certo que eu só tenho publicado notícias bizarras ultimamente, prometo que vou postar outras coisas, mas depois que eu vi essa aqui, não pude resistir. Saiu na coluna do Cláudio Humberto, na Folha de Londrina

"Salão de beleza - O Senado abriu licitação (Pregão nº 67/2006) que objetiva adquirir cadeiras para corte e lavagem dos cabelos de suas excelências"

Isso sim é bizarro. E como...

quinta-feira, abril 27, 2006

quarta-feira, abril 26, 2006

Notícia bizzara do dia:
Menino de 8 anos rouba carro e foge da escola

Eita molecada precoce...

terça-feira, abril 25, 2006

Diário de uma usuária de telefonia móvel celular
Cujo nome da operadora, é Claro, que não vou dizer...

Minha mão está até doendo. Do mindinho ao cotovelo, ou "tucuvelo", como diria meu sobrinho varão mais velho. Foram necessárias três páginas de letra bem miúda para descrever como foram os meus últimos dois meses com esta tal operadora. Vamos chamá-la de "off course". Essa descrição vai servir para o processo que estou abrindo no Juizado de Pequenas Causas que deve ser protocolado hoje. Depois do Procon, é ele que vem. E olha que o Procon já deve ter se cansado da minha figura pelos seus corredores.
Esses problemas celularísticos têm me consumido o pensamento e preciosas horas úteis do meu dia, tanto que nem deu tempo de escrever mais nada por aqui. E a combinação Feriado + Casa Sem Internet ajudou um pouco.

Enfim.
Dois meses no escuro. Sem sinal nenhum, literalmente. Depois vem um atendente tão cínico que me fez ruminar a raiva feito uma vaca por três dias, dizendo que meu problema era um, quando descobri que era outro, muito simples, por sinal. "Não será possível, senhora", "Nossos serviços funcionam perfeitamente, senhora". Um bando de incompetentes. Alguns simpáticos, mas que também não conseguem resolver problemas, mesmo com toda boa vontade.
Bom, querido diário, por hoje é só. Depois te conto no que deu o novo protocolo que abri sobre aquele telefone de não sei onde (ou melhor, sei sim, do Rio de Janeiro, cidade que não tem ninguém que eu conheça, a não ser os artistas de novela) que apareceu, como quem não quer nada, na minha fatura. Essa "off course", vou te contar...

*

quarta-feira, abril 19, 2006

Em breve...

*
"Diário de uma usuária de telefonia móvel celular"
Cujo nome da operadora, é Claro, que não vou dizer...

Aguardem!

domingo, abril 16, 2006

Dimension 2 em 1

A cabeça da gente é um negócio estranho. Tem umas coisas que ninguém entende, muito menos a gente, que é dono dela. Parece que tem duas pessoas na mesma cachola. Eu e o eu que não sou eu. Nessas horas eu me lembro das aulas de filosofia no colegial em que aprendíamos sobre o id e o ego e todas aquelas coisas.
Muitas vezes a cabeça que não é a gente toma partido da situação e, rapidinho, lá estamos nós fazendo tudo o que ela quer. É fácil pra essa outra cabeça estimular ou não, levar adiante ou travar tudo. E quando estamos quase retomando as rédeas, ela reaparece como uma criança birrenta repetindo insistentemente como quer que as coisas aconteçam. É uma dura competição. Eu vou! Não vai, não. Vou sim! Não vai, não! Eu posso! Não pode! Eu quero! Ah, vai ficar querendo... A batalha é diária. Ela lembra dos detalhes que você quer esquecer. Ela mina seus planos. Aniquila os anseios. Trava suas pernas. Engasga sua voz. Sempre nas horas mais inoportunas. Sempre.
É ela quem fica buzinando no seu ouvido nas entrevistas de emprego. Ela que segura suas palavras ensaiadas dentro da boca. Ela que sempre está presente nas besteiras que você diz quando não pode.
Mas, ao mesmo tempo, é capaz de nos botar um gole de ânimo na boca. O anjinho e o capetinha personificados em um só ser. O desafio é fazê-la acordar de bom humor na maioria dos dias. Essa outra cabeça também fala o que sua mãe sempre diz. Tem o mesmo discurso. E te faz respirar fundo num dia bonito de céu azul com a certeza de que o dia vai ser bom. O que às vezes dá certo.
E é na esperança de que esse eu que não sou eu, mas que está dentro de mim, acorde de bom humor é que a gente vai levando os dias, colocando o pé direito no chão primeiro que é pra ajudar a sorte a se manifestar. Dia após dia.
Estranho.

sábado, abril 15, 2006











E depois ainda dizem que gato não tem coração...
Lindo, maravilhoso! Linda, maravilhosa! Nem sei quais adjetivos usar. Passei meu aniversário acompanhada de família, amiga, estrogonofe, chocolate e Elis Regina, com o DVD que ganhei do meu love, o Fer (você não poderia ter escolhido melhor presente!). A surpresa ele teve que estragar previamente, para não correr o risco de eu comprar também, assim que meu salário chegasse. Poucas vezes tive a chance de ver a Elis cantando colorida. Apenas em alguns especiais e matérias que sempre passam em janeiro. A apresentação é em uma espécie de circo. Ela fica num picadeiro e chega como se estivesse se equilibrando em uma corda bamba. Linda. Todas as músicas são emocionantes. Seus graves e agudos perfeitos, a expressão facial e corporal, é tudo lindo, até as roupas cafonas e o cabelão! (culpa dos anos 80). Uma das músicas que mais me emocionou e que já me emocionava apenas ao ouví-la no CD, é Aos Nossos Filhos, de Ivan Lins e Vitor Martins. Eu sempre tive vontade de ver essa apresentação e também já imaginei algumas pessoas dizendo o que a música diz. Também poderia falar de Quereleas do Brasil, Cadeira Vazia, O que foi feito devera, Atrás da porta... mas não sei se saberia explicar direito o que foi vê-la interpretando essas canções. O coração quase arrebenta!
Podem falar que ela é briguenta, pimenta e todos os outros enta, mas a verdade é uma só: ela é insuperável, magnânima, eterna, linda e maravilhosa!
E não me venha com chorumelas!

sexta-feira, abril 14, 2006

DECISÃO

Faca na mão,

Sabão na faca,
Faca no ar,
Faca no pé.

Ai, melhor não.

Então,
Faca na mão,
Sabão na faca,
Faca no ar,
Faca na mão,
Sangue no dedo,
E band-aid.

Porque se faca no fio,
Faca no ar,
E faca no pé,
Dá corte no pé,
Hemorragia no pé,
Lesão no tendão,
Necrose no pé,
Remédio no pé,
Gesso no pé,
Pé mancando,
Pisada torta,
E coluna lesionada.

Poeminha escroto fruto de um segundo de pensamento, dias atrás, para decidir se a "peixeira" que caiu da minha mão quando lavava louça causaria menos danos se fosse pega no ar ou se caísse no meu pé. Acabei pegando.

quarta-feira, abril 12, 2006

...Curtas...

***

Tenho tido saudade de ter um gato (que minha rinite não saiba disso). E ela tem apertado um bocado mais depois de ver algumas pessoas falando desse lindo animalzinho e de abrir algumas fotos do meu último felino, o Jimmy.

***

Ganhei um post de divulgação! Aproveito pra divulgar o blog do meu amigo também! O Pastim já faz parte da minha via-sacra diária na internet, sempre de olho nas novas atualizações! O cara, que atende pelo nome de Tiago Buckowsky, é escritor, gente fina e tranqueira (o que pra mim é um elogio).

***

Minha amiga comparsa acabou de criar um blog. Hoje mesmo, junto com meu aniversário. Jornalogia é indicado para os jornalistas de plantão. Mais um que já entrou pra minha listinha de visitas! Tá ali do lado, nos meus links.

***

22

São 17:58.
Daqui 17 minutos, completo, enfim, meu vigésimo segundo ano de vida.
Mais de um quinto de século.
Dois patinhos na lagoa.

hoje de manhã quando acordei
olhei pra vida e me espantei
eu tenho mais de vinte anos
eu tenho mais de mil perguntas
sem respostas
estou ligada num futuro blue

domingo, abril 09, 2006

O sabagante

Queria uma palavra diferente. Se possível, uma nova, que não conhecesse antes. Parti então para o Houaiss. E para me acompanhar nessa difícil missão, minha mãe. Mães não se negam a fazer programinhas bobos com os filhos. A minha não seria diferente.

Eu e minha amiga já pensamos uma vez em fazer algo do tipo com uma professora do Ensino Médio adepta do uso de palavras pouco conhecidas, mas o projeto acabou não saindo do papel. Aliás, nem chegou ao papel. Queríamos escrever uma carta do tipo indecifrável.

Mãe, vou abrir o Houaiss. Vou fazer um movimento circular com meu dedo, tipo brincadeira do copo. Vou abrir várias vezes. Quando você mandar parar, eu paro, ok?
Ok. Pára!
Calma, ainda não girei! Agora vai, pode falar.
Pára!!
"ampere". É negócio de física... não, nada a ver, vamos outro. Pode ir.
Pára!
"bispo cardeal". Não. Podre. Vai.
Ahan.
Fala pára, mãe!
Tá, pára!
"catetão: variedade de arroz". Ô loco, imagina, o que você comeu hoje no almoço? Catetão! Não. É podre, também. Parece cafetão. Vai.
Pára.
"epitelioma: tumor derivado do epitélio". Ai, credo, esse não! Vai, mãe.
Pára.
"inflexível". Não, seria de mal gosto um blog com esse nome. Vou de novo, vai, mãe!
Ai, pára!
"mari-gordo"! Que isso? Nem vou ler. Outra.
Pára, Luana.
"percevejo d'água". Bonitinho, mas, podrinho. Vai.
Hum.
Mãe...
Hum, pára, filha.
sabagante: ser humano; pessoa, indivíduo.SIN/VAR sabaquante. É, legal, gostei. Eu sou um sabagante. Mas vamos de novo. Vai que tem uma melhor. Vai, mãe!
Mãe?
Pára!
"vedá - relativo ao povo nativo do Sri Lanka (antigo Ceilão), ou indivíduo desse povo". Ah, já deu, vai ser sabagante mesmo.
Que é sabagante mesmo, filha?
Pessoa, indivíduo.
Pra que é vai ser isso mesmo, filha?
Pro blog, mãe. Pro nome.
Blog?
É. Ah, depois te mostro. Brigada mãe!
De nada, filhinha.

sexta-feira, abril 07, 2006

...

Quando tinha idéias, não tinha blog.
Agora que tenho, as idéias somem.

Aiaiai...

...

quarta-feira, abril 05, 2006

Elixir da tranquilidade momentânea

Quero, mas não sei se vai dar pé. Quero muitas coisas ao mesmo tempo, mas acabo não fazendo nada. Vejo um programa na tv e acho que me daria bem fazendo aquilo e aquele outro. Tenho vontade de fazer matéria, pintar alguma coisa, uma quadro, uma parede, montar um negócio, dublar um filme, uma propaganda da polishop. Vontade de fazer vinhetas, costurar uma roupa, desenhar um modelo, pesquisar uma planta, fazer drinks à noite num barzinho cult.

E quando todas essas vontades parecem surgir ao mesmo tempo, deixando minha cabeça confusa e atônita, poucas coisas me tranquilizam e concentram minha atenção. Como o brigadeiro (com ambiguidade e tudo).

Mas, não demora muito e as vontades surgem novamente. Uma sugestão de pauta para um jornal, diagramar uma revista, morar num apê, fazer um mural, fazer a mão, fazer um vídeo, pintar um quadro e tirar sobrancelha de todo mundo por aí que aparece com um pelinho fora do lugar. Comprar um computador, ler o dicionário, trabalhar num asilo, escrever um livro de memórias.

É preciso ordená-las, distribuir senhas para cada uma dessas vontades. Separar cada uma por importância, distância, relevância e ânsia. E para cada nova vontade que surgir, uma senha setorial pra resolver meu problema, como aquela dos correios, distinta para quem vai enviar um sedex ou apenas comprar um selo de um centavo. Vou colocar minhas vontades no Excel, no meu bloco de notas de papel recliclado. Vou dar um prazo de validade para cada uma e um chá de ânimo pras mais importantes.

"Por gentileza, selecione a opção e retire a sua senha"

segunda-feira, abril 03, 2006

Aqui dentro:
Ar condicionado e ponta dos dedos geladas e roxas.
Uma pilha de jornais.
E-mails.
Sugestão de pauta.
Pesquisa.

Lá fora:
Sol escaldante.
Fumaça de ônibus.
Catinga do Habib's.
Carona.
Vicente Rijo.

domingo, abril 02, 2006

Das antigas

Dia desses comprei duas revistas antigas. Realidade, que nem existe mais. Uma de 70 e outra de 71, época em que eu gostaria de ter estado lá para ser uma das amigas-mocinhas-baladeiras da minha mãe.
Adoro ler revistas antigas, daquelas de bem antes de eu nascer. Gosto principalmente pelas propagandas. Elas costumavam ter textos longos, como uma conversa com o consumidor(que mais parecia conversa mole).
Dessas duas revistas selecionei algumas pérolas que, embora pareçam, não eram sacanagem:

"Nas cuecas nando a virtude está no meio" - fazendo referência à costura longitudinal no meio da parte da frente da cueca, trêz vezes maior do que calcinhas de vovó.

"As pernas masculinas dão um passo a frente. Acabam de adquirir os mesmo direitos que as pernas femininas: já podem ser bonitas.
Com as novas calças Sudamtex, as pernas dos homens ficarão irresistíveis. Porque os tecidos Sudamtex têm cores emocionantes e padrões avançadíssimos.
Por isso, quem fôr homem, dê um passo à frente.
Com as novas calças de tecido Sudamtex.
Sudamtex - Moda em tecidos"
- a foto mostra dois rapazes com calças listadas de cóz alto, empunhando espadas de esgrima. Eu pergunto: o que tem a ver?

"Compre uma Variant e diga adeus aos seus emocionantes e saudáveis fins-de-semana em casa, fumando, bebendo e vendo TV" - tá bão.

"Muito temperamento. Arranca resoluto, desenvolve com firmeza. Preciso nas curvas, audacioso nas retas.
É assim o Chevrolet Opala De Luxo 71.
Repare su nôvo e arrojado estilo, sua bem definida personalidade. Veja a beleza da nova grade com faróis emoldurados, e a elegância do painel traseiro (...)"
- nervoso.
No dia da comparsa

Já faz um tempo que queria reativar esse blog. Principalmente pra praticar a escrita, que anda tão rala, ultimamente. E esse domingo de calor e brisa quase fresca traz uma querida coincidência: o aniversário da minha comparsa Ciça Maria. Amigas como ela não merecem apenas um scrap de parabenizações. O telefonema eu já dei e quase esqueci de dar os parabéns, principal motivo da ligação.

Ela e eu nunca brigamos. Nem nos dias de mais exaustivo e suado trabalho de TCC. Nosso recurso para essas horas era algum comentário bobo ou uma piada infâme, seguidos de longas gargalhadas.
Em cada fase da vida, ficam amigos que seguem pro resto dela, como a Ciça.
Valeu minha amiga cacheada, neurótica, ariana e mineirinha!