domingo, setembro 14, 2008

agenda

Nunca tive muita disciplina para usar agendas. Normalmente duram uns 3 meses, depois caem no esquecimento. O legal mesmo é ler o que eu escrevi. Em minha última agenda-diário, uma mistura de jornalista-solteira-estagiária-desempregada. Em meio às rápidas recapituladas do dia, anotações de entrevistas, lembretes de coisas a se fazer no dia, etc. A agenda que li é do ano de 2005. Escrevi até março, mais ou menos. Foi engraçado ler minhas sensações, opiniões sobre as coisas, preocupações (a mais constante delas com minha solteirice e com os domingos apáticos. Tem até um pequeno relato interessante sobre o que eu queria da minha vida. “Nunca tive muita ambição na vida. Um emprego bom, um lar, uma família e amigos. Também não quero uma casa no campo, pau-a-pique e sapê, prefiro um apartamentinho, dois quartos, em uma cidade bem urbana. Quero ter meu refúgio. Poder de vez em quando me dar ao luxo de fazer algumas extravagâncias econômicas: um objeto, um presente, uma boa comida. Quero poder convidar meus amigos para me visitar, poder trazer minha mãe pra passar uns dias comigo e recebê-la com uma comidinha bem gostosa. Ter um amor, um filho bem educado e alegre. Poder envelhecer com saúde, deixar saudades em alguém. Quero ter uma vidinha comum e feliz”. Não mudou muita coisa.
Comentários sobre quando fiz um bico de recepcionista no salão onde meu primo Lau trabalhava, uns vinte dias; quando passei no teste pra estágio na Rádio Universidade, minha jornada tripla. Coisas da formatura. Naquele época, eu já reclamava do meu punho, a coisa é antiga. A primeira e única vez que fui na Friends, aniversário da Elvia. A minha conta no banco passou um bom tempinho no limite. Tem uma frasezinha interessante que reflete bem meu estado de encalhada na época: “Quero um amor maior... amor maior que eu – pode ser menor também, mas não muito”. Pobrezinha de mim. Cheguei até a cogitar fazer uma “macumbinha” para ver e arranjava alguém – anotação do dia 13/01.
Tem também os comentários sobre quando e como conheci o Fernando. É, já faz mais de três anos. Pena que depois disso não escrevi mais tanta coisa, só anotações de trabalho. Acho que eu encontrei coisa mais interessante pra fazer. É Fernandinho. Dessa vez o culpado por eu não continuar mais uma agenda foi você.

terça-feira, junho 24, 2008

sobre textos antigos

Como estou meio sem inspiração pra escrever alguma coisa e a inspiração veio quando eu não tinha como postar, vai tudo agora mesmo, só que com uma atualização no final.

Eu, eu mesma e Luana

Minha amnésia matinal me obriga a algumas coisas que fazem com que eu pareça meio louca, como deixar recados para mim mesma ao lado do despertador. Daqueles bilhetinhos que a gente gruda na geladeira, mas com recados para outra pessoa. Pelo seguinte: muito freqüentemente, me proponho acordar mais cedo para dar tempo de fazer algumas coisas. Isso acontece principalmente quando o meu sono antes de dormir está tão gostoso que prefiro não sacrificá-lo e resolver o restante das pendências de manhãzinha. Então vem a amnésia e eu não me lembro porque o despertador me acordou quarenta minutos mais cedo e resolvo, logicamente, continuar dormindo. Assim, ao acordar definitivamente, já de posse de todas as minhas faculdades mentais e sem tempo nenhum, me lembro por que cargas d’água deveria ter acordado mais cedo. Tarde demais. Foi então que surgiu a idéia/necessidade de me mandar recados, tipo: “Luana, você esta acordando neste horário porque ainda precisa lavar a louça, as toalhas, fazer as malas e comprar pão antes de trabalhar” ou “Querida Luana, coloque o lixo lá fora e ponha as roupas para arejar antes de sair para o trabalho”. Normalmente são recados domésticos. Não assino, daí sim seria loucura, fruto de uma temporada morando sozinha. Por isso prefiro deixar parecido com a “voz da minha consciência”. É isso.

Obs: Agora moro em outro lugar e com mais pessoas. Já nem tenho mais tempo para essas maluquices.

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Sobre a tal academia

Não tinha comentado aqui ainda, mas o fato é que estou fazendo ACADEMIA. A vantagem é que deixei de ser sedentária, a desvantagem é que o estou fazendo é academia. Não foi promessa de ano novo, não. Nada disso. Foi aposta mesmo. Só não achei que não fosse gostar tanto. No começo de dezembro, durante mais uma conversa sobre minha vida ociosa, vem o Fernando com a seguinte proposta: “se você deixar de ser sedentária, eu faço um regime!”. Não deu outra, topei na hora. Vai que ele desiste? Enfim. Na segunda-feira subseqüente demos início ao nosso trato. Ele comendo como passarinho e eu conhecendo as máquinas. Nas primeiras noites, um foi comentando com o outro os avanços. Os dias de chuva tão bons pra se dormir enquanto eu puxava peso. Carne, massa ou pão, enquanto ele no cereal. No começo, tudo parece até simpático, afinal, todo mundo diz que, mais cedo ou mais tarde, acabamos gostando do negócio. Tive até a impressão de ficar um pouco animada com o crescer dos pesos ao passar das semanas e com a expectativa de ver minhas coxas um pouco mais firmes. Foi só impressão mesmo. Passados quase três meses desde que comecei a fazer “esses” exercícios, ainda não virei rato de academia. Se for pra virar alguma coisa, virei elefante, que não pode com rato, e se na academia tem rato, elefante não vai. O problema é o trato. Se pudesse, faria outro tipo de atividade um pouco mais estimulante, algum esporte, aulas de circo. O problema é que aqui não tem. E se for depender de caminhadas espontâneas na pista, aí é que volto ao meu sedentarismo de pouco tempo atrás e perco a aposta. Pagar pela academia pelo menos faz meu bolso sentir alguma coisa, sem contar que já tentei anteriormente, sem sucesso, caminhar na pista ainda em Londrina. Mas vamos ver se além de martírio, tive alguma vantagem. Bom, a primeira é o propósito inicial, fugir do casa-banco, banco-casa, casa-sofá, sofá-cama. Ponto pra academia. Outra pode ser que ainda não tive dores nas costas. Beleza. Uma terceira é que pelo menos tenho a companhia de amigas, o que deixa os minutos divertidos. O melhor é que essa companhia não é desanimada como eu, ou teria sido facim, facim pra desistir da aposta. E por falar em aposta, não me lembro de ter apostado alguma coisa, caso um dos dois desista no meio do caminho. Não mesmo. Apenas apostamos. Um tipo de desafio sem eventuais penalidades. Mas não tem problema não. Vou insistir nesse negócio, que pode não ser tão gostoso, mas pelo menos deixa mais leve minha consciência, e espero que mais duras minhas pernas, bunda, barriga, braços...

Obs: Desde que escrevi este texto, ainda em março, tive sim dor nas costas, mas nada grave.

domingo, julho 29, 2007

Últimas

Então... já faz um tempinho que não entro por aqui. Da última vez ainda tinha carona pra voltar pra Londrina. O gerente foi transferido para outra cidade. Agora, cada final de semana é uma nova aventura.

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Não falei aqui, mas coisa de um mês e pouco atrás tentaram entrar na minha casa em Ibaiti. Ainda bem que o meliante ou era principiante ou incompetente e não conseguiu entrar. Por volta das nove da noite, Ídolos na tv, telefone no ouvido, escuto um barulho muito forte vindo de fora. Eu tinha fechado a porta do quarto pra não ficar fedendo ovo frito - minha janta. O barulho de batidas era não forte que mesmo com a porta fechada quem estava no telefone escutava. No caso, o Fernando, porque se fosse minha mãe, enfartava. O ladrãozinho tinha conseguido subir na sacada do quarto e estava tentando quebrar o vidro. Abri a cortina e dei de cara com o sujeito que, assustado, evaporou em poucos segundos, se espatifando no chão, com certeza. Espero. Naquela hora fui até valente, dei também minhas pancadas pelo lado de dentro pra espandar o moço. No segundo imediatamente posterior à evaporação tremi feito vara verde. Em seguida chamei a polícia que, calmamente me veio com a seguinte frase: "Nossa, você foi sortuda, heim? Aqui em Ibaiti essas é difícil acontecer dessas coisas!". Ah, grande sorte a minha. Preferi não discutir. Depois do acontecido, dormi um mês na sala com a luz do quarto acesa e a porta fechada, até a imobiliária colocar grades na porta.

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Há uns dois finais de semana fiquem em Ibaiti no sábado. É que um pessoal de Londrina foi pra lá curtir o bailão do CTG com os Gaúchos da Fronteira. Chegando perto de casa, escuto um barulho bem familiar, especialmente nas manhãs de sábado no calçadão em frente às Pernambucanas. Quem era? O peruano do cd de flauta. "Nossa, aqui em Ibaiti, meu Deus, que doido". Depois fiquei sabendo que não foi uma visita pontual. Há tempos eles aparecem por lá. Com a janela do banheiro aberta, a musiquinha invade minha casa.

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terça-feira, maio 01, 2007

Neura tipicamente feminina

Você e seu colega de trabalho pegam carona com o patrão-mor. Não precisa rachar gasolina, o esquema é ótimo. Uma economia de uns 50 reais se fosse pra ir e voltar, fora o ar-condicionado e a rapidez. Voltando à carona. O carro, novo. O banco de couro, cinza bem clarinho, absolutamente limpo e você, mulher, menstruada.

Na verdade, nem deveria estar tão preocupada, já que troquei de absorvente logo que saí de casa para pegar a carona. Além do mais, já é o terceiro dia e o fluxo deve estar bem mais fraco do que ontem e anteontem. Mas é o carro do patrão, banco de couro, cinza bem clarinho e absolutamente limpo. Relaxa, não há de acontecer nada. Mas é o banco da frente! Não dá nem pra dar uma levantadinha de leve pra ver se não começou a acontecer algum estrago. Então o jeito é rezar. Uma hora e tantos que é o tempo que dura a viagem.

Com o desespero involuntário, começo a achar que estou sentindo um molhadinho fora do lugar. Não, não, deve ser o ar-condicionado que deixou o banco gelado, afinal, é de couro. E se não for?! Ai, meu Deus, acho que não coloquei o absorvente direito não, parece que ficou meio pra frente, na pressa de não atrasar. Calma, fica fria, lembre-se, é o terceiro dia, quase acabando, não há de acontecer nada. Amanhã, mesmo, é só uma merrequinha. E pense bem, isso já aconteceu alguma vez na sua vida? Ah, sim, claro, o suficiente para achar que vai acontecer mensalmente. Nessa de acreditar que os flocos de gel vão transformar a menstruação em uma gelatina e que os buraquinhos da cobertura não vão deixar o fluxo retornar o banco que era branco mudou de cor. Ah, mas foi só uma vez e faz tanto tempo! Só que o banco agora é de couro cinza clarinho, ainda por cima do chefe.

O melhor a se fazer é não dar moleza e contrair o que for possível para manter meu vermelhinho dentro de mim. Se eu relaxar, ele vai que vai. E se acontecer o efeito contrário? E se essa contração ajudar a espremer meu útero como uma laranja? Pensa, pensa, a lei de Murphy não é a lei de Deus, embora seja muito próxima. Repita comigo: não vai vazar, não vai vazar, óuuuuuummmmm. Está bem. Vamos em frente, confie na tecnologia. Não há de ter nada de outra cor quando você se levantar. Já estamos quase chegando. O geladinho lá de baixo, a essa altura, já nem devia estar mais geladinho, é de fato o ar condicionado te pregando uma peça.

E depois dessa uma hora e meia quase duas de agonia sufocada, chegamos ao destino. O banco? É LÓGICO, permaneceu intacto. Obviamente, fui o mais depressa possível ao banheiro para conferir se o estrago não estava iminente. Uma boa respirada profunda, cara de que não aconteceu nada. Afinal, graças ao bom Deus, à tecnologia e ao terceiro dia de fluxo, não precisei passar por esse constrangimento. Pensando bem, acho que aquela espremidinha também ajudou.

sábado, abril 28, 2007

Uia!

Ibaiti, 23h30, quinta feira. Depois de uma cochilada no sofá ao som de um programa qualquer, desperto imediatamente. E meio sem saber o porque, me pego a limpar a casa, varrer a área de serviço, cozinha, sala, recolher as roupas do varal, dar uma passadinha de pano no chão, lavar a louça. Acho que isso deve ser típico de quem tem um monte de tempo para fazer coisa alguma, como é o meu caso. Ainda mais que minha colega de trabalho que também é minha "roomate", chique!, estuda de noite, mas sai 17h30 e só volta 00:30, ou seja, praticamente nos vemos só no trabalho.

Minha nova rotina é dividida em três partes.

Acordo às 8h00, ligo a tv, escovo os dentes, passo café, tomo remédio, como, troco de roupa, arrumo a cama, tranco a porta e são quase nove. Dá tempo de fazer tudo na maior calma.

Chego no banco, bato ponto, trabalho, bato ponto, como, bato ponto, trabalho, bato ponto e vou embora. Percorro o longo e interminável percurso de uma quadra e meia que separa minha casa do trabalho.

A terceira e mais longa parte me permite fazer muitas coisas. E quando se tem esse monte de tempo disponível o jeito é dar conta de fazer tudo o que se deveria fazer quando não se tinha tempo, ou pouco. Como passar fio dental em todos os dentes, vencendo aquele monte de ferro do aparelho ortodôntico. Observar, dia a dia, a movimentação dos dentes e o diminuir da minha banguela. Não deixar louça suja na pia. Fazer comida (essa é a pior parte, sou minha própria cobaia!). Levantar do sofá e arrumar o pano e as almofadas. Que no final das contas a gente percebe que poderia fazer tudo isso mas tinha é preguiça.

Também tenho algumas metas. Segunda-feira vou procurar uma academia, pagar a mensalidade e me forçar economicamente a fazer os exercícios, pois como boa mão de vaca que sou, não vou desperdiçar a grana. Outra meta, que vai ser em outro dia, é fazer uma ficha na locadora. Procurar também algum lugar em que eu possa fazer alguma coisa com o diploma que eu tenho. Vou aproveitar esse final de semana em Londrina para pesquisar receitas práticas, variadas e baratas para que mora sozinho e não tem noção de quanta comida deve fazer e que acaba jogando resto de comida fora porque não aguenta mais comer a mesma coisa pelo terceiro dia seguido.

Bom, não sei como acabar o texto! Na verdade nem estou muito inspirada... mas quem quiser ver fotos de Ibaiti, é só entrar em http://luanacmachado.multiply.com/photos !!! As fotos são tão ruinzinhas quanto minha máquina, mas dá pra enxergar.

quinta-feira, abril 05, 2007

Da série, Coisas que eu nunca tinha visto e vi!

Coisa 1: A exata hora em que trocaram o cartaz do "Em breve" do cinema;

Coisa 2: Uma moça com uma rasteirinha igualzinha a minha e do meu lado no busão...

quarta-feira, março 21, 2007

Menina! Quanto tempo! Nossa! Já tá empoeirado, heim? Tá na hora de exterminar as teias de aranha! Vamos lá!
Para dar início a essa missão, uma lista com piadinhas infames de jornalista que vi há pouco no comunique-se, por Anselmo Gois:

O jornalista é sempre muito criterioso. Separa o joio do trigo. E fica com o joio.
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Só não vê quem não lê: metade dos tópicos da imprensa são balas perdidas (Millôr Fernandes).
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Um repórter de rock é um jornalista que não sabe escrever, entrevistando gente que não sabe falar, para pessoas que não sabem ler.
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Um analista político é alguém sem ética o suficiente para ser um advogado, sem prática o suficiente para ser um teólogo e pedante o suficiente para ser um economista.
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Um jornalista está com estresse. Seu analista sugere que ele tire uns dias e vá se ocupar de coisas bem simples. Ele resolve então ir para uma fazenda trabalhar como peão.
Como primeiro trabalho, o fazendeiro manda-lhe jogar esterco num campo, imaginando que o jornalista irá levar o dia inteiro. Uma hora depois ele volta para o fazendeiro dizendo que está terminado. O fazendeiro vai verificar e o serviço foi concluído eficientemente.
Ele dá então outra tarefa: separar batatas em três montes: o primeiro com as grandes, o segundo com as médias e o terceiro com as pequenas.
De noite, o jornalista não aparece. O dia seguinte ele não vai almoçar. O fazendeiro vai saber o que aconteceu. O jornalista está na frente das batatas, com apenas três batatas separadas.
- Não entendo! - espanta-se o fazendeiro - O senhor cuidou do esterco em uma hora e não consegue separar as batatas em três montes?
É que... espalhar merda é comigo mesmo.
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O que significa um cigarro de maconha em cima de um jornal?
Baseado em fatos reais!
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Dois jornalistas embarcaram em um vôo em Seattle. Um deles sentou-se à janela, o outro no assento do meio. Um pouco antes da decolagem, um economista sentou-se no assento do corredor, próximo aos coleguinhas. Tirou os sapatos, mexeu os dedos dos pés e estava se ajeitando, quando o jornalista na janela disse:
- Acho que vou levantar e pegar uma Coca.
- Sem problemas eu pego pra você - disse o economista.
Ele foi e um dos jornalistas pegou o sapato do economista e cuspiu dentro dele.
Quando ele voltou com a Coca, o outro jornalista disse:
- Parece boa, acho que vou querer uma também.
Novamente o economista foi gentilmente buscar, e o outro jornalista pegou o outro sapato do economista e cuspiu dentro.
O economista retornou com a coca e todos se sentaram, os jornalistas bebendo seus refrigerantes e o economista apreciando o vôo.
Quando o avião estava pousando, o economista calçou de volta seus sapatos e logo descobriu o que havia acontecido. Irritado, disse:
- Até quando isto vai durar esta briga entre as nossas profissões? Este ódio? Esta animosidade? Estes cuspes nos sapatos e mijos dentro de Coca-Colas?
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Um jornalista, um filósofo, um biólogo e um arquiteto estavam discutindo sobre qual seria a verdadeira profissão de Deus. O filósofo disse:
- Bem, acima de tudo, Deus é um filósofo porque ele criou os princípios nos quais o homem vive.
- Ridículo - disse o biólogo. - Antes disto, Deus criou o homem e a mulher e todas as coisas vivas, de maneira inquestionável, portanto Deus é biólogo.
- Errado - complementou o arquiteto. - Antes de criar os seres vivos, Deus criou o céu e a terra. Antes da terra só havia confusão e caos.
- Pois é - falou o jornalista. - De onde vocês acham que veio o caos?
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Qual é a maneira mais prática de um jornalista se suicidar?
Saltando de cima do próprio ego!
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Qual é a semelhança entre um jornalista humilde e o Super-Homem?
Nenhum dos dois existe.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Yes! I have Wide Screen!





domingo, janeiro 21, 2007

...

As coisas até iam tranquilas. Umas novidades legais aparecendo, um 2007 que parece ser melhor que o 2006. Pois é. De repente, as coisas acontecem todas de uma vez. ! A maior surpresa dos meus últimos anos. Surpresa mesmo, porque é uma coisa de que eu já tinha me esquecido completamente. Por um lado é bom, por outro nem tanto. Por um lado vale a pena, por outro, não sei. Não tenho idéia de onde vou parar, para onde vão me mandar. Não tenho certeza se é melhor ir ou ficar. É a típica bifurcação do caminho e eu, indecisa como de costume, estou exatamente no vértice, conseguindo olhar com um olho para cada lado. Proeza. De um lado tentar minha carreira profissional, do outro uma grana garantida, mas em outro planeta, com uma pequena, bem pequena chance de me encontrar lá dentro fazendo o que estudei para fazer.
Dia cinco eu conto qual vai ser. É só lá que vou saber. Olha a rima!
Por enquanto, é só frio na barriga.
Para quem não entendeu nada, depois eu explico.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

***
Natal é tempo de
"restodontè".

E o "restodontè" nada mais é do que
um
dejavú mais gostoso!
***

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Passou de mil!
O contador do blog passou de mil e eu nem vi!
Eu sei que não é grande coisa, mas passou de mil!!!!!!
Eba!!!!!!!

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Renovando...

Para quem não aguentava mais ver a foto da rosa sépia aparecer quando entrava no blog, lá vai um "post limpeza":
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Infame, eu sei, me desculpem, mas é a falta do que escrever mesmo...
Já que estou aqui, aproveito para deixar o link de um blog que eu meu amigo Tiago Buckowsky estamos parceirando, o AUTO ESTORVO. Como o próprio nome já diz, coisa boa não é! Mas quem me conhece sabe que quando digo que não é coisa boa é porque é, e não o contrário, ou melhor, é o contrário... bom... enfim, passem por lá!

terça-feira, novembro 21, 2006



Todo mundo sempre fala desse negócio de intuição feminina, sexto sentido e Cia. Ltda. Conheço várias integrantes desse enooooorme grupo, inclusive minha amada mãezinha, a quem costumo chamar eventualmente de bruxa, por causa de suas acertadas premonições: "Isso não vai dar certo, filha, escuta o que a mãe está falando"; "Ah, mãe, não dá nada não". Dá. "Não gostei da cara dele, Fulano"; "Imagine, gente boa". Não presta.

Bom. O mesmo já não posso dizer da minha pessoa. E só posso definir minha intuição da seguinte maneira: uma perfeita M****. Quase sempre equivocada, tenho intensos frios na barriga sempre que acho que algo ruim está para acontecer. Para minha sorte, minha pança, geralmente, gela à toa. Mas ela também gela quando "sinto" que alguma coisa boa vai acontecer e, lógico, não acontece. Bobagem. Minha barriga é uma inútil fábrica de gelo.

Já me disseram que esse meu defeito de fábrica - uma vez que sou mulher e deveria ter vindo com o Sexto Sentido funcionando adequadamente e/ou incluído nos equipamentos básicos - é fruto da minha neurose. Sim, sou uma moça neurótica, sem nenhuma vergonha de admitir. Quer dizer, um pouquinho. Mas minha neurose não me acompanha sempre, não. Também tenho momentos de sossego, que correspondem exatamente aos momentos em que não tenho intuição nenhuma de nada com nada, zero. As coisas acontecem e fatalmente me surpreendem. Ou seja, ou não sinto nada, ou sinto errado. Diagnóstico: Sexto sentido defeituoso com interferência causada por neurose oportuna aguda localizada no córtex sensorial. E, até agora, sem chance de recall de fábrica.

A solução é ter sempre por perto pessoas que disponham desse dispositivo e que possam, de alguma maneira, "sextosentir" alguma coisa em mim. Uma espécie de osmose sensorial. Ou esperar até que essa pecinha possa ser comprada ou ativada no meu sistema feminino. Oh, céus!

sexta-feira, novembro 17, 2006

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Doi.
Dói bastante.
DóooOOOOOOOooooOOOOOOoooOOOi!!!!!!!!!
Eu já sabia que ia doer, mas dóooooOOoOOOooOOOoOOooooooi....
Até pra digitar.
Dá-lhe paracetamol. 55 gotas que enganam mal e porcamente a minha doooooooorrrrr!!!!!
Parece que tem uma locomotiva enroscada no meio dos meus dentes.
Ai....

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Mas mudando de assunto, agora também tenho um Fotolog! O link está logo ali naquela coluna à direita. Só tem uma foto ainda, é verdade.

Mais uma atividade meio inútil para quando eu não tiver mais o que fazer!

sexta-feira, novembro 10, 2006

The daily challenge

Todos os dias, às seis da manhã, enfrento uma árdua e sofrida batalha. Mas quem tem ganhado na esmagadora maioria das vezes é ela: a cama. Bom, pra não dizer que estou no zero e completamente derrotada, consegui vencê-la uma única vez (está certo que em vinte dias).

Com a intenção de levar uma vida saudável e aproveitar essa longa avenida que fica a poucos metros da minha casa e que dispõe de um espaço especialmente reservado para isso, me dispus a fazer caminhadas. O plano era o seguinte: acordar às seis da manhã, ficar na cama até as seis e cinco (porque ninguém é de ferro), levantar e trocar de roupa. Então, fazer uns alongamentos básicos e caminhar por meia hora, curtindo a fresca brisa matutina, acompanhada de vovozinhas e vovozinhos, gordinhos e atletas, cachorros e bicicletas fazendo o mesmo que eu. Depois, essa caminhada se elevaria para um estágio misto de corridas e caminhadas até chegar ao extremo de conseguir correr daqui até lá e voltar sem ter que morrer (coisa que eu nunca consegui fazer por mais de trinta segundos sem quase ter tido um colapso). Na seqüência, uns alongamentos finais, banho revigorante, café da manhã reforçado e disposição para começar o dia.

Pois bem. Após a façanha de conseguir me livrar do quentinho do meu edredom azul uma vez, veio o bicho de pé pra fazer doer o pé. Veio também o espaçador do aparelho, TPM, chuva, enfim, vários fatores que, aliados à minha preguiça, proporcionaram essa vergonhosa série de derrotas, dando largas vantagens à minha adversária diária.

Ontem à noite, pus o celular, novamente, para me acordar às seis da matina. Dormi mais cinco minutinhos e em seguida mais deliciosos cinqüenta. Novamente, sucumbi aos chamados tentadores do meu colchão e edredom quentinhos. Só que não perco as esperanças. Nananinanão. A guerra ainda não acabou e novos combates ainda estão por vir...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Alerta by Leonardo Rosa, com as devidas autorizações!
A gente que se cuide!

quinta-feira, novembro 02, 2006

Notícia bastante pertinente... rsrsrs


Mulher tira carteira e bate no prédio da auto-escola


Uma mulher completou seu teste de direção, entrou no carro, engatou a primeira marcha e... bateu no prédio da auto-escola. A "tregédia" aconteceu na cidade de Portage, no Estado de Indiana, nos Estados Unidos.

Jessica Krasek, 20 anos, colidiu contra o prédio minutos depois de ter conseguido, finalmente, sua carteira de habilitação, noticiou o Post-Tribune. Ela nada sofreu. Um funcionário da auto-escola teve escoriações leves.

A motorista disse que levou um susto e pisou sem querer no acelerador. Quando bateu, ela pensou ter havido uma explosão. Apesar do incidente, Jessica Krasek continua nas ruas.

Fonte: Terra.

quinta-feira, outubro 26, 2006

26/10/2006

Tudo bem que a montagem está o mais tosca possível, mas...
Finalmente consegui a minha!

E a minha carteira fica feliz!


segunda-feira, outubro 23, 2006

O dia que eu não queria que chegasse

É como diz minha querida comparsa Cecília: a primeira a gente nunca esquece. Essa então vai ser mesmo difícil de esquecer. Não imaginava que minha consulta à dermatologista se transformaria na concretização de tudo aquilo que está nos livros de Biologia e que eu não queria ver pessoalmente. Já conformada com uma bolinha com um pontinho preto no meu dedo mínimo do pé, a que chamava carinhosamente de "zóim" (porque achava que era um olho-de-peixe, satisfeitíssima, pois é um negócio provocado por um vírus), fui à Dra. pra saber se a receitinha do Melhoral dava certo. "O seu dedo está coçando, Luana?". "Ah, sim, uma coceira boooa...". "Você foi em algum sítio?". "Fui sim, ai...". "Então não é olho-de-peixe, não, isso é bicho-de-pé, vamos ter que tirar!". "Ai, meu Deus, não me fala um negócio desses, doutora!".
Começaram, naquele momento, meus cinco minutos de desespero. Isto é, acho que foram cinco de fato, mas que pareciam vinte. As ilustrações do capítulo de parasitas do meu grosso e pesado livro de Biologia do Ensino Médio me vieram como um cometa à cabeça. Os vídeos educativos também. "Vou espetar com a agulha, ok?". "Ai!". "Tá saindo um pouco de pus". "Blérgh, que nojo! Meu Deus". "Hmmmm, tá morto!". "O quê? Tem um cadaver no meu dedo? Aaaaaaah que nojo". "Tirei, espera que tem sobrou um pouco. Opa, são ovinhos, mas está tudo morto". "Essa bicha pôs ovos no meu dedo! Pelamordedeus, não me mostra, não quero ver, extermina tudo!". "Pronto, agora é só usar essa pomadinha, atualizar sua vacina anti-tetânica e tomar este antibiótico por cinco dias, ok?".
Tá certo que esse pequeno monstro que habitou meu dedo por um curto período de tempo é uma das versões mais light de sua prole. Mas sempre que pensei na possibilidade de isso acontecer comigo, minha cara fez, automatica e instintivamente, uma careta tão feia que até o próprio bicho se assustaria com ela. Se eu por nojeira do destino vier a pegar, por exemplo, uma... uma... berne, sou capaz de pedir um sedativo pra dormir só pra não sentir... o bicho... se mexendo... saindo... de mim... e entrando no toicinho de porco... que nojo!
Agora, depois desta experiência infâme, acho que fiquei com uma coceira psicossomática, porque a Dra. me garantiu que os restos mortais da dita cuja parideira e de seus descendentes já não estão mais lá. Tem também um buraquinho vermelho cheio de pomada e com um band-aid por cima, onde, até algumas horas atrás estava uma enorme gase enrolada com esparadrapo que fazia meu dedinho parecer um dedão.
Pois é. A primeira a gente não esquece mesmo. Mas essa...

terça-feira, outubro 17, 2006

Meu Deus do céu!
Nunca imaginei que PT e PSDB, ou Lula e Alckmin pudessem despertar paixões tão fervorosas. Nem nos meus mais absurdos delírios pensei que alguém pudesse morder fora o dedo de outro alguém por conta dessas bobagens. Essa gente já está ficando maluca. Manda pra Colina Verde!
LEIAM ISSO!!!

*essa tem que ir direto pra seção de notícias bizarras