Dia desses, na Souza Naves:
"Ô, moça, moçaaaaa, vem qui!"
E ela atravessou a rua sem mover a cabeça para o lado.
"Ô moça, vem qui, moça, ô moooça", disse o mesmo rapaz de aparência estranha vindo em minha direção.
Passei reto. Também sem mover a cabeça para qualquer lado. Nem para trás, mesmo depois de uma distância segura.
Nessas horas, ainda mais nos dias de hoje, admito que a solidariedade fica meio de lado.
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